Depois, na noite de Natal, acendiam o "madeiro".
29/12/2007
O madeiro
Depois, na noite de Natal, acendiam o "madeiro".
28/12/2007
Quebrou-se o encanto
09/12/2007
Casaquinho cintado...
02/12/2007
Lua de mel
A censura da tesoura!
25/11/2007
Laranjas da Baía
Enchia-se de flor e tinha 3 camadas de laranjas: verdes pequeninas, médias e já maduras. Tinham muito bom aspecto, tanto em tamanho, como em cor. A laranjeira, no entanto, era brava.
O meu pai desistiu de a domar e deixou-a no seu estado natural, pois com o verde da folhagem, o branco da floração e a cor viva das laranjas, enfeitava o jardim.
Todas as pessoas que iam à quinta, mal olhavam a laranjeira, cobiçavam as laranjas. Muitas vezes colhiam uma disfarçadamente e descascavam-na com pressa, para a comerem sem serem apanhadas.
Ao meterem o primeiro gomo na boca, davam um grito, fraziam o nariz, os olhos e a testa, atiravam-no ao chão com pressa e cuspiam tudo entre arrepios de morte.
Vezes sem conta este episódio se repetiu e outras tantas vezes nos fez rir com vontade, pelo engraçado da situação e pelo bom humor do meu pai, que se divertia com as coisas mais simples.
13/11/2007
Sem limites...
Chegaram os Beatles!
09/11/2007
Frio do Outono, calor do amor
Kubitchec de Oliveira
Tempos de partilha
29 numa cama
26/09/2007
25/09/2007
carros...
O pai participava e arranjava sempre par para fazer equipa.
A assistência tão murchinha... a criança, o polícia... tudo tem a ver com as provas desportivas em velocidade e as corridas na ponte Vasco da Gama altas horas da manhã, de agora!
22/09/2007
Raízes
para o Fundão gente boa.
Quem nunca tomou café no Cine, leu o jornal na sua esplanada ou apenas conversou com amigos e viu passar as modas?
Não conhecem com quem falam, não a podem tocar, nem ver ou ouvir as suas gargalhadas, na maioria dos casos. O cine proporcionou muito mais que isso toda a sua vida. Encontros, namoros, amizades, cavaqueira apenas. Mas tudo ao vivo e a cores... a fazer bater mais forte o coração!
No Natal, é o madeiro o anfitrião.
As canções ao Menino Jesus estão cada vez mais tímidas, mais esquecidas, mas no frio gélido das noites de Natal, o madeiro regala os olhos e junta os cristãos.
Os sinos são gritos de aviso que se ouvem ao longe. A Igreja é o coração do Fundão, o centro, a mãe.
O jardim e o casino. À direita, a casa dos Maias, hoje belíssima residência de Turismo.
No casino, nos bailes de Setembro, muito dancei...
Acho que o fiz pelo resto da vida, pois nunca mais tive como satisfazer essa minha paixão.
Lá ao fundo, está a Igreja e deste lado, a Câmara
Municipal.
O Parque das Tílias, tão conservador e diplomata- não fosse a propaganda política a estragar a sua harmonia fotogénica-lembra-me a minha mãe a fazer renda, acompanhada das amigas, nas tardes de calor.
Fala-se das doenças, dos médicos, das consultas, dos tratamentos.
17/09/2007
O campismo
Apesar de estarem no campo, as senhoras não dispensaram os colares e os brincos...
O Paulo brinca com o fotógrafo.
O pai, o Paulo e a tia Salete partiram e esperam por nós do outro lado.
A sua ausência tirou a vontade de fazer campismo aos que ficaram.
Mas a vida continua... e recordar é viver!
O Paulo
16/09/2007
O Zé
A Teresa
O Zé, O Paulo e a Teresa, os 3 filhos da pessoa mais adorável que existiu à face da Terra- a Mimila.
O Paulo e o Zé já estão com ela.
A Teresa continua a acarinhar a filhota, já adulta.
Como deve sentir saudade da mãe!
15/09/2007
A Lena
A casa da quinta estava em construção e a minha mãe foi até lá com as amigas.
Se fosse agora, dizia que o tinha comprado nos chineses, mas naquele tempo, o único chinês de que há memória no Fundão era um que vendia gravatas... não chapéus!
Angola
As madrinhas de guerra
A escola há 70 anos!
A roupa do domingo, talvez a do exame da 4ª classe, cabelos bem penteados e lá estão elas, escada acima, como era costume...
26/08/2007
Saiotes e folhos
Na praia, debaixo do toldo, no calor do mês de Agosto, eu... completamente enfarpelada com saias e bibes de folhos, cabelo penteado, borboleta engomada e...pés descalços.
Como é possível fazerem uma coisa destas a uma criança?
Sentarem-na ao sol, vestidíssima, penteada e pronta, uma vez mais, para ficar horas a olhar para o sol.
Não havia ninguém por lá com sensibilidade para partir a máquina fotográfica?
Que bom ter um fato de banho pequenino, correr na beira do mar, brincar na espuma salgada da rebentação das ondas e fazer castelos na areia, com as formas de conchas e peixes... gozar a natureza em liberdade.
Detalhe...
21/08/2007
O vício...
16/08/2007
15/08/2007
Manel
Vê só que maravilha andares na net com uma cinturinha que mede metade da largura dos ombros...
Os pais
Parte da "Love generation"
O maravilhoso sorriso da Bagui, que deixa envergonhadas as rosas do canteiro,só por si, cura hoje muitos doentes nos cuidados intensivos do Hospital de Stª Maria .
O Kiko, que finalmente deixou lavar o equipamento do Belenenses e que não perde de vista o pequeno animal indefeso, é hoje perito em novas técnicas da comunicação.
O Pedro, não dando descanso ao recém nascido Serra da Estrela, já a dizer mal da vida dele, defende causas em Tribunal. Quem sai aos seus...
A Rita, com um dom especial para o design, chega até nós constantemente através do pequeno ecran, dos outdors e das publicações onde brilham os seus trabalhos publicitários, além de cuidar da sua família com tanta dedicação como aqui dos seus irmão e primos.
Há mais... felizmente.
Falta a Bebé e o Bernardo.
É mesmo a "Love generation"
14/08/2007
O amuo
Veículos... e laços.
Não consigo entender porque tinham que anular o cenário natural em cada fotografia que nos tiravam. Desta vez com um casaco comprido...
Tinham ideias persistentes. Fazer o registo para a posteridade em cima de um veículo (motorizado ou quase), era uma delas.
Quase caio da "bruta máquina", que ameaça tombar para a esquerda, mas mantenho a pose. Começava a habituar-me, a tomar-lhe o jeito.
Ainda se podia conduzir sem capacete e sem carta de condução, mas o mais difícil era fazê-lo sem chegar com os pés aos pedais.
Agora compreendo porque ainda não gosto de ser fotografada!
13/08/2007
Como o luar...
Esta foto é para a "Julieta" dos olhos cor do céu e dos cabelos de ouro...
Já então era "moço bonito" de morrer!
Anafadinho, como se tivesse sido picado pelas abelhas. As mãos, as bochechinhas...
Inchados, os dois, pai e filho, de um amor tão belo como o luar, tão quente como o sol, tão forte como o vento, tão profundo como o mar, tão generoso como o sonhar, tão livre como o pensamento e tão constante como o tempo.
Os amigos
A alegria
As atenções, os mimos, os doces e os bolinhos eram uma constante na mesa fazendo companhia ao leite e ao pão com manteiga.
Ao banho!
Acabado de encher com água da nascente, era irresistível de tão transparente, mas... gelada.
Os "pirolitos" não continham cloro.
A barriga encolhia-se com o frio e os dedos ficavam encarquilhados e roxos.
Mas até isso fazia parte.
A respiração continha-se e os risos só se soltavam depois, quando recompostos do choque.
Como o sol era quente, bastava subir as escadas a saltitar (por causa das areias mais grossas que se espetavam nos pés) e ao chegar à varanda, já se estava em forma outra vez.
Que imagem tínhamos da vida das cidades!
Eu adorava ver Lisboa à noite, com toda a iluminação colorida dos cinemas e prédios de grandes empresas.
As lojas com fatiotas ousadas, os restaurantes cheios, as pastelarias com pessoas em pé, pareciam sempre numa festa.
A nossa infância vinha-me então à memória como um período maravilhoso, que nos dera uma estrutura tão forte, como as montanhas que observavam quietas o nosso crescimento.
09/08/2007
As colegas
A infância
Os cães, as galinhas, os coelhos e os gatos. A água, a terra, as pedras, as árvores e o céu.
O espaço... a liberdade.
Já tinha sido para mim e para os meus irmãos. Era para os meus filhos e para os meus sobrinhos da mesma forma.
No ribeiro ao fundo da latada, fazíamos regatas com cascas de nozes e pedacinhos de cana.
A nogueira e a nespereira, no meio do jardim, eram os nossos castelos e os monte da areia que sobrara de uma obra, tomava um sem fim de formas, que alimentava a nossa imaginação.
Os arbustos que a minha mãe mandava podar com feitios elaborados, eram os esconderijos para os cowboys, que se alvejavam de surpresa com pistolas de pau.
Agora, tudo se repetia.
23/07/2007
Em Maio
Quando a neve e a geada se despedem, rebentam as folhas novas, bordando a matiz as encostas da Serra.
Depois, com os primeiros raios de Sol a aquecer o ar, as cerejeiras florescem e enfeitam a grande sala que é a Cova da Beira, com magotes de pequenas pétalas rendadas, alvas e rosadas, numa festa para a vista e para o coração.
Mais algum tempo e transformadas em tapete macio, dão lugar ao vermelho vivo das cerejas, vergando com o seu peso os ramos mais frágeis, enchendo de cor o horizonte e anunciando a proximidade do Verão.
Quem somos...
22/07/2007
Fangio e...companhia.
21/07/2007
O Zé e o Paulo.
20 de Julho
15/07/2007
O par de... pescadores!
14/07/2007
Manelito
O meu cabriolet
O carrinho era herança do meu irmão Manelito. É desta forma que passam as "manias" nas famílias!