Quando a neve e a geada se despedem, rebentam as folhas novas, bordando a matiz as encostas da Serra.
Depois, com os primeiros raios de Sol a aquecer o ar, as cerejeiras florescem e enfeitam a grande sala que é a Cova da Beira, com magotes de pequenas pétalas rendadas, alvas e rosadas, numa festa para a vista e para o coração.
Mais algum tempo e transformadas em tapete macio, dão lugar ao vermelho vivo das cerejas, vergando com o seu peso os ramos mais frágeis, enchendo de cor o horizonte e anunciando a proximidade do Verão.
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