Aproveito a fotografia em que está com o meu pai, para lembrá-lo e ao seu irmão Paulo, que também já partiram. Cedo demais, infelizmente.
Ainda pequeno, o Zé ia a casa de umas pessoas amigas da mãe, a Mimila, e o Paulo, o irmão mais novo, quis ir com ele. A Mimila fez as recomendações da praxe... Porta-te bem, faz o que o Zé mandar e se te oferecerem lanche, aceita só quando o Zé disser. Não sejas gulotão!
Lá foram...
As senhoras da casa ofereceram um bolo com um aspecto de crescer água na boca, mas o Zé respondeu: "Não quero, obrigado".
O Paulo cumpriu com as determinações e quando lhe ofereceram o bolo, embora com voz baixa, agradeceu e não aceitou.
Pela segunda vez as senhoras ofereceram doces. O Zé estava determinado a sofrer e a fazer sofrer! Parecia de propósito. O temido "Não quero, obrigado", fez-se ouvir. E o Paulo, com dificuldade, repetiu o sacrifício.
Na terceira vez, antes que o irmão dissesse que não, olhou para ele e disse: "Oh Zé, quando é que dizes para eu aceitar?"
Estão agora a sorrir connosco, tenho a certeza. Um beijo.
Um beijo também para a Maria Eduarda, que tanto ama o Paulo e tanto nos tem amado a todos , por causa dele.
1 comentário:
Obrigada;"Mimi", por esta página,
tão "Especial" para mim.
m.e.
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