13/11/2007

Sem limites...

Sonhava-se sem limites.

As profissões passaram a não ter sexo. As mulheres podiam ser médicas, advogadas, juízes, motoristas de táxi, etc. Tinham queimado o soutien como acto simbólico, mas todos os dias novas conquistas eram feitas. O que parecera um acto escandaloso e leviano, mostrava ser a ponta do novelo.

Os rapazes usavam os cabelos compridos, as roupas justas, as calças boca de sino. Modernices, cabeludos, o fim do mundo... diziam os mais velhos. Os jovens apenas fugiam às convenções e passaram a criar, a olhar a vida com mais liberdade.

Não se escolhiam só os filhos para mandar estudar... as filhas começavam a ser olhadas como tendo direitos também. Casar deixava de ser destino obrigatório e único para uma jovem adolescente.

Não havia ainda escolas, nem transportes, nem posses para se pagarem estudos... mas o sonho começava a poder realizar-se, a tomar formas mais possíveis, a concretizar-se.

O meu sonho foi sempre o mesmo. Um sonho a que chamavam a

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