O meu pai falava dela sempre com o enlevo de um primeiro amor (era a primeira sobrinha).
Um dia, a família foi passear e a Mariazinha ia feliz.
Um dia, a família foi passear e a Mariazinha ia feliz.
A mudança de ares abriu o apetite da criança, que começou a sentir um ratito no estômago.
Quando atravessaram uma cidade, tiveram de parar numa rua mais movimentada e mesmo ao lado da janela por onde a Mariazinha espreitava a paisagem, estava uma mercearia com frutas expostas à porta. As maçãs verdes, amarelas, vermelhas e rosadas que brilhavam ao sol, sorriram e piscaram o olho à minha prima. Foi então que ela, com a cabeça fora da janela, gritou:
-Oh Machã, machã, vem cá!
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